3 Séries que mudaram minha concepção sobre o feminismo



Desde que eu me tornei feminista, entendi que a melhor maneira de apoiar um movimento, é estudando ele, entendendo quem fala e quem produz, conhecendo sobre alguns assuntos que não são pautados, mas são reais. Feminismo é um dos movimentos que foi construído durante anos e anos, e que reflete nos privilégios que foram e podem ser conquistados até os dias de hoje.

O mundo precisa entender que uma mulher pode sair de casa aos 17 e construir um império online, assim como a Sophia. Mas também pode falar abertamente sobre sexualidade assim como Nola, ou então largar tudo para abrir um clube noturno, que tinha tudo para ser um fracasso, mas com dedicação se torno algo grande. 

Ela quer tudo:


Nola Darling é uma millennial negra com N maiúsculo, uma verdadeira artista de 20 poucos anos, que luta para encontrar seu local na arte. Vive no Brooklyn e a mesma diz "Sou pró-sexo, poliamorosa e pansexual", em nas primeiras cena sentada em sua cama que é conhecida como, a Loving Bed (cama do amor)."Eu me considero anormal. Mas quem quer ser como todos os demais?"




A série retrata sobre a sexualidade feminina Negra, e gera uma reflexão sobre os desafios de uma mulher de um angulo diferente. A série foi lançada em 2017 mas foi baseada filme homônimo de 1986. Além de conter diversas referências de artista negros (filmes, textos, movimentos, musica & arte) a série cita o movimento Black Lives Matter diversas vezes.

Girlboss:


Baseado em uma autobiografia, de uma Sophia Amoruso criadora da loja online Nasty Gal (que hoje é uma das mais conhecida do mundo) a série retrata sobre os altos e baixo que a Sophia Passou. Uma mulher que foi morar sozinha ao 17 anos e começou vender roupas vintage online, dando inicio a uma loja online, para sobreviver.



Lendo um pouco mais sobre o livro, era Sophia quem fazia tudo, algumas vezes com a ajuda da mãe. Garimpava os produtos, lavava e passava todas as roupas, tirava as medidas, fotografava, tratava as imagens e cuidava das negociações e envio dos produtos. E devido alguns erros do passado (roubar um sutião de $26 doláres da Victoria Secret, por exemplo) teve que fazer tudo sozinha, já que na tinha nenhum crédito praça. Mas se orgulha em dizer "U$28 milhões sem pedir nenhum centavo emprestado” conta para uma comunidade que ela mantém ativa através da girlboss.com

Coisa mais linda:


Me orgulho em dizer que é uma das série mais lindas dirigidas por Brasileiros que já vi, que se passa nos anos 1950. Malu uma paulistana, se muda para o Rio de Janeiro com o marido para abrir um restaurante. Porém, ele rouba todo o seu dinheiro e foge. Ao conhecer a Adélia e a escritora Thereza, a jovem abre um clube noturno de bossa nova.



Naquela época, mulheres de forma alguma poderia dirigir um negocio de sucesso, principalmente uma mulher dirigir um clube noturno com musica ao vivo, que aliás seu marido criticou muito a ideia. Malu, Adélia, Thereza e Ligia, se torna um time de mulheres que luta contra todos os tipos de machismo, retratado de ângulos diferentes, e realidades diferentes.

Caso vocês tenha assistido algumas dessas, o que vocês acharam e qual foi sua opnião sobre ela. Ah não se esqueça de compartilhar outras séries que você assistiu e me seguir no instagram @samantadafini_

4 comentários

  1. Já assisti algumas dessas series e mudou muito a minha visão sobre o feminismo. Adorei as indicações.
    Beijos boa semana
    www.bellapagina.blogspot.com.br

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  2. Amei as indicações! Gostei muito da premissa da primeira, geralmente quando vejo séries e filmes assim são sempre com mulheres brancas. Fico feliz de ver que as séries estão ficando mais diversas. E concordo muito que a melhor maneira de apoiar um movimento é estudando ele, faz tanta falta esse estudo às vezes, vejo muitas feministas fazendo/falando besteira por não estudar o movimento, aprender apenas com conversa de bar e instagram.

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  3. Olá Samanta!
    Das 3 séries indicadas assisti apenas Coisa Mais Linda. Uau! Que série! Gostei muito e o finalzinho da segunda temporada ficou com aquele gostinho: vem mais coisa por aí!
    Vou assistir as outras também.

    Abraços!

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